Série Portadores da Lente ~ ou Lensman series by E. E. "Doc" Smith

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Para alguns é considerado como sendo o pai da ficção-científica moderna, não há dúvida que para a grande maioria E. E. "Doc" Smith é definitivamente o pai da space-opera...
E é um dos meus autores favoritos desde que li Lord Tedric – O Cavaleiro Negro quando era gaiato e fiquei curioso para ler o resto dos livros dessa série. :D
Pode-se até dizer que foi nessa altura que começou a minha paixão por ficção-científica. 8)

Da pena de "Doc" Smith saiu uma das minhas séries favoritas de todos os tempos, que foi os livros que perfazem a série Lensman.
Ao fim de alguns anos consegui quase completar colecção dos que foram publicados em Portugal (imagem principal que ilustra este artigo ao cima da página ;) ), só me faltando ainda Os Senhores do Vórtice, e mais um que não foi publicado em português, que eu tenha conhecimento, que saiu em 1976 da autoria de William B. Ellern, embora tenha sido escrito com a permissão do saudoso "Doc" Smith.

Os primeiros 4 livros da série Lensman (Patrulha Galáctica, Heróis Galácticos, A Lei do Espaço, e Os Filhos do Cosmos), foram publicados pela primeira vez em fascículos na revista Astounding Stories entre 1937 e 1948, sendo que o livro Triplanetária foi originalmente escrito em 1934 como uma coletânea de pequenos contos que nada tinham a ver com os Lensman e publicados na revista Amazing Stories.
Somente em 1948, E. E. "Doc" Smith foi persuadido a reescrever esse livro para ligar as histórias entre si e servir duma espécie de introdução à série Lensman.

Em 1950, foi publicado O Planeta Secreto que agora é considerado como sendo o segundo livro da série, seguido da republicação em livro dos restantes romances nos anos seguintes.
Por cá tivemos sorte, já que todos os livros foram publicados pela ordem cronológica da história na Colecção Argonauta da editora Livros do Brasil, com tradução de Eurico Fonseca entre 1979 e 1983.

Ora sendo algo escrito antes dos anos 50 do século passado, é natural que muito do que está descrito nesta série de romances esteja um pouco datado, imbuído dos valores morais dessa época, e até em algumas partes, mais dentro do reino da fantasia do que propriamente ficção-científica...
Como o espaço a ser apresentado como algo exponenciado dos oceanos com batalhas entre naves espaciais movidas a gasóleo, descritas como se fossem entre navios incluindo piratas com tácticas de abordagem ao som de explosões, e onde nem pode faltar um planeta habitado por mulheres nuas onde os homens não passam de anões praticamente sem inteligência.

Mas, e é um grande MAS, E. E. "Doc" Smith também previu muita coisa que actualmente é considerado como facto aceite.

Claro que também podemos agradecer ao Eurico Fonseca, que além da excelente tradução, ainda nos deixou com notas muito explicativas acerca das previsões acertadas do "Doc" Smith.
Só para terem uma ideia:

  • Mísseis de cruzeiro

    Como se esperava, os Americanos tinham mais mísseis que o inimigo. O que também se dizia — que a América tinha defesas mais adequadas e melhor treinadas, com guarnições mais hábeis, era algo que se veria dentro em pouco (*).

    ...

    (*) Note-se que a primeira edição desta obra foi publicada em 1948, e que o seu autor já previa, então, o aparecimento dos mísseis de cruzeiro (Cruise Missiles), e a sua utilização numa hipotética guerra termonuclear, devido ao facto de, embora mais lentos, serem muito difíceis de interceptar. (N. do T.)

    Triplanetária (Colecção Argonauta nº259) página 95
  • Sistemas de navegação

    Cada nave tem como esfera de referência uma bússola galacto-indutora. Esse instrumento, movendo-se sobre apoios quase sem atrito, é mantido na sua posição em relação à Galáxia pelas linhas de força galácticas, análogas às linhas de força do magnético terrestre que afectam as bússolas terrestres. O seu equador é sempre paralelo ao equador galáctico; a sua linha de zeros é sempre paralela à linha que une Centrália, o sistema solar central da Primeira Galáxia, com o sistema de Vandemar, que está na sua periferia.
    A posição da nave na Galáxia é conhecida a todo o momento por meio de um ponto no tanque. Este ponto é alterado automaticamente por máquinas calculadoras ligadas indutivamente aos circuitos dos propulsores. Quando a nave está inerte este dispositivo não funciona, porque qualquer distância atravessada no voo inerte é absolutamente desprezível nos cálculos galácticos, Devido a várias perturbações e outros erros ligeiros, ocorrem discrepâncias cumulativas, devida às quais o piloto deve de tempos a tempos corrigir manualmente posição do ponto que representa a sua nave no tanque. (N. do A.)

    E. E. «Doc» Smith, descreve um sistema que, na essência, é o que veio a ser usado nas primeiras naves tripuladas — isto é: sistema «análogo», em que os desvios em relação certas referências eram medidos através de máquinas calculadoras ligadas indutivamente aos circuitos dos propulsores, e representados por indicadores visuais, como a esfera das primeiras cápsulas «Mercúrio». No entanto, as referências não são conseguidas através de bússolas clássicas, mas sim de giroscópios, «movendo-se sobre apoios quase sem atrito», ou mesmo praticamente sem atrito, como previra «Doc» Smith. Por outro lado, modernamente, a medição dos desvios já não se faz por sistemas «análogos», mas sim por sistemas digitais — isto é: não são representados por simples ponteiros, mas sim por números que exprimem o seu valor real. As correcções são feitas automatica ou manualmente pela observação de estrelas distantes, o que corresponde também ao método preconizado por «Doc» Smith. (N. do T.)

    Patrulha Galáctica (Colecção Argonauta nº270) páginas 25 e 26
  • Propulsão de naves espaciais

    É bem sabido que todas as naves do espaço são propulsadas pela projecção inerte, por meio de potentes campos estáticos, de partículas nascentes de quarta ordem, ou ««corpúsculo»», que são formados, inertes, dentro do projector de inércia, por meio da conversão de qualquer forma de energia em matéria. Essa conversão liberta algum calor e uma vasta quantidade de luz. Essa luz, brilhando através do gás muito ténue formado pelos corpúsculos projectados, torna, uma nave a toda a velocidade num dos mais belos espectáculos conhecidos do homem. Era esse efeito muito espectacular que Kinnison e os seus homens tentavam suprimir (1).

    (1) A primeira parte da descrição recorda muito de perto os motores eléctricos de foguete — iónicos e de plasma — surgidos cerca de vinte anos depois da publicação da presente obra. A segunda parte lembra — ainda que de maneira inversa a conversão de matéria em energia, e nomeadamente a aniquilação da matéria, reunião da matéria e antimatéria, modernamente preconizada pura as viagens no espaço profundo. (N. do T.)

    Patrulha Galáctica (Colecção Argonauta nº270) página 105
  • Lasers

    Durante talvez um segundo - por certo que não mais que isso - aqueles incríveis feixes persistiram antes de desaparecerem nas trevas, mas esse segundo fora bastante. Três cascos esventrados ficaram perdidos no espaço, e logo que os três primeiros projectores se extinguiram logo outros três brilharam. E depois mais três.
    Nove das mais poderosas naves da Civilização foram rasgadas, antes das outras se afastarem para fora do alcance (1) !

    (l) Note-se a semelhança com os actuais lasers. (N. do T.)

    Heróis Galácticos (Colecção Argonauta nº275) página 17
  • Buracos negros

    Kinnison [...] viu cem mil toneladas de desperdícios — pedras, areia, betão, sucata, pedaços de metais, detritos de todas as espécies — serem largados na esfera aparentemente inócua, apenas para desaparecerem como se nunca tivessem existido.
    [...]
    ... um buraco no espaço — E foi isso precisamente que, alguns dias depois, o Portador viu (1) .

    (1) Note-se a semelhança entre o «buraco no espaço» descrito pelo autor e os «buracos negros» (black hole) muito depois descobertos pelos astrónomos. (N. do T.)

    Heróis Galácticos (Colecção Argonauta nº275) página 96

Porque decidi escrever este artigo abrangendo todos os livros da série (os que possuo, pelo menos), em vez de escrever um artigo dedicado a cada um deles?
A razão é muito simples, porque embora seja uma obra favorita de muitos leitores e aficionados do género, com uma história envolvente e atemporal, a verdade é que podemos sumarizar toda a obra em dois parágrafos:

A eterna luta do Bem contra o Mal, aqui representada numa rivalidade entre duas espécies alienígenas quasi-imortais ao longo de Éons: Arisianos e Eddorianos.
Cada espécie teve a sua origem numa galáxia diferente, e desde o momento em que se cruzam pela primeira vez que travam uma batalha de intelectos pelo domínio de toda a existência.

Acompanhamos também a linhagem dos Kinnison desde o passado longínquo da Atlântica até ao distante futuro, cuidadosamente influenciada pelos Arisianos para gerar a nova geração de Guardiões Cósmicos.
Culminando em Kimball "Kim" Kinnison e sua amada Clarissa MacDougall, e seus 5 filhos: Christopher "Kit" e suas irmãs Kathryn "Kat", Karen, Constance "Con", e Camilla "Cam", os únicos até à data com poderes superiores até aos próprios Arisianos.

Não vou aqui escrever muito sobre cada livro individualmente, mas quero deixar um pequeno resumo sobre cada livro, aqueles que eu tenho, e que talvez possa convencer algum leitor a querer descobrir esta brilhante obra... :)

Triplanetária

Este livro começa no distante passado muito antes do planeta Terra, aqui chamado de Tellus, vir a existir.
É por esta altura, quando duas galáxias se cruzam, que duas raças de alienígenas se encontram pela primeira vez... e imediatamente compreendem que são rivais até ao fim dos tempos, ou até uma delas ser eliminada.

Uma guerra pela conquista tem início, planos são urdidos, e à medida que novos planetas surgem, cada qual com civilizações diferentes, assim também começa a busca pela raça que vai gerar os novos guardiões de toda a existência.
E assim a história concentra-se no planeta Tellus, onde acompanhamos a linhagem dos Kinnison, desde o desaparecimento da Atlântica, passando pela queda do Império Romano, a Segunda Guerra Mundial, até ao futuro próximo quando o nosso Sistema Solar é protegido pelos agentes do Serviço Triplanetário.

O Planeta Secreto

Passaram poucos anos desde os últimos eventos do livro anterior, e encontramos Roderick "Rod" Kinnison e seu melhor amigo, Virgil Samms, ambos parte da direcção do Serviço Triplanetário enfrentando novamente a ameaça de piratas intergalácticos.
Samms tem o sonho de criar uma força de segurança galáctica, integrando não somente humanoides, mas seres vindos de todos os planetas da galáxia, capaz de enfrentar esses piratas e qualquer outra ameaça que possa vir a surgir.

Embora os Kinnison sejam mencionados e sejam parte deste livro, a acção acompanha principalmente Virgil Samms na sua luta para criar a Patrulha Galáctica, e sua busca por algo que ajude e proteja os seus futuros integrantes na missão de proteger a Galáxia.
E é aqui que ele recebe um convite para ir a Arisia, onde um indivíduo recebe pela primeira vez uma Lente, um artefacto ligado à força vital a quem é destinada e capaz de grandes feitos, dependendo daquele que a utilize.

Quando os Arisianos lhe oferecem a Lente, dizem-lhe também que daquela data em diante, cada novo recruta para a nova Patrulha Galáctica deverá ser enviado a Arisia para obter uma Lente.
Virgil Samms torna-se assim uma lenda na Patrulha Galáctica, e o Primeiro Portador da Lente.

Patrulha Galáctica

Desde que os primeiros integrantes da Patrulha Galáctica começaram a ser Portadores da Lente de Arisia até aos eventos deste livro passam-se alguns séculos.
E é onde vamos encontrar pela primeira vez, Kimball "Kim" Kinnison recém-graduado de Wentworth Hall, onde os canditatos a Portadores da Lente vivem e estudam...

Cedo nos apercebemos que este Kinnison é um indivíduo extraordinário tanto físicamente como mentalmente, e que vai chegar longe na Patrulha Galáctica.
Após algumas aventuras, encontra Worsel, um ser reptiliano com a aparência de um dragão, e mais alguns outros como Tregonsee que se parece com um bidão com tentáculos, e que ele aproveita para recrutar para a Patrulha na luta contra Helmuth, aquele que fala em nome de Boskone.

Passado pouco tempo, Kinnison ganha o estatuto de Autónomo, sendo um dos mais novos a o conseguir na história da Patrulha Galáctica.
E é por esta altura que ao ser derrotado pelos Homens-Rodas de Aldebaran I, conhece também Clarissa MacDougall, descendente de Virgil Samms e aquela que irá ser a dona do seu coração.

Heróis Galácticos

A história continua praticamente a seguir aonde termina no livro anterior, Kimball Kinnison agora um Portador Autónomo, continua a sua luta contra Boskone, desta vez na segunda Galáxia.
Entre novas aventuras e desventuras, começa a apaixonar-se por Clarissa "Mac" MacDougall e descobre que conseguem comunicar um com outro telepaticamente mesmo sem ela possuir uma Lente.

Enquanto na segunda Galáxia, Kinnison e companhia libertam um planeta inteiro do domínio de Boskone, e com a tecnologia avançada que esse planeta possui, conseguem trazer esse planeta inteiro para nossa Galáxia.
E enquanto andava disfarçado, investigando o tráfico dos zwilnik, Kim Kinnison tem uma revelação e atinge o segundo estágio na utilização da lente.

Mas mesmo com as suas novas habilidades e o auxílio de outros seres excepcionais, Kinnison é derrotado mais uma vez e desta vez fica horrivelmente mutilado, embora ainda consiga utilizar a sua Lente e o seu notável poder mental para dominar um inimigo e retornar à Civilização.
De regresso à Terra, e ao hospital da Patrulha Galáctica onde Clarissa MacDougall volta a cuidar dele, é sujeito a um tratamento experimental que lhe devolve e restaura os membros amputados.

A Lei do Espaço

Este livro começa onde o anterior terminou com Kimball Kinnison e Clarissa MacDougall a planear casar-se o mais breve possível.
Mas Mentor de Arisia interrompe-os e diz-lhes que não é hora para casamentos porque a organização de Boskone ainda não está derrotada.

Com o casamento suspenso, Kinnison parte novamente para o espaço, onde encontra um planeta completamente dominado por mulheres que andam nuas, mas que possuem um elevado poder mental.
No planeta Lyrane II são as mulheres a espécie dominante, com os machos sendo anões semi-inteligentes e tratados abaixo de animais.

Por isso, dizer que o Portador Cinzento não foi bem recebido é um eufemismo. =D
A solução passa então por recrutar Clarissa MacDougall para os Portadores da Lente, enviando-a a Arisia para treinamento e obter a sua Lente.

Enquanto isso, Kinnison e Nadreck, outro Portador da Lente de nível 2, continuam a busca pelos verdadeiros líderes da organização de Boskone.
O livro termina com a derrota final de de Boskone, e Kinnison nomeado Coordenador Galáctico da Segunda Galáxia e a casar finalmente com Clarissa MacDougall.

Os Filhos do Cosmos

Cerca de 20 anos se passaram desde que nos despedimos de Kimball Kinnison e Clarissa MacDougall no seu casamento.
Ambos são Portadores da Lente, e têm 5 filhos que já nasceram com as mesmas habilidades dos pais, mas sem a necessidade de usar uma Lente: um rapaz Christopher "Kit" Kinnison e dois pares de raparigas gêmeas, Kathryn "Kat" Kinnison e Karen Kinnison, e as mais novas por um ano, Constance "Con" Kinnison e Camilla "Cam" Kinnison.

Quando o verdadeiro Boskone, na verdade os Eddorianos, volta a ameaçar a Civilização, os cinco Portadores da Lente de nível 2: Kimball Kinnison, Worsel, Tregonsee, Nadreck, e Clarissa MacDougall (obtém o e nível 2 no início destas aventuras), são chamados novamente para investigar e se possível, salvar todo o Universo.
O recém-graduado Christopher "Kit" Kinnison é também enviado em missão de reconhecimento.

Quando as gêmeas, cujas habilidades são desconhecidas de quase todos, descobrem o que se passa, decidem entrar também na acção e cada uma delas toma a si a obrigação de auxiliar um dos Portadores de nível 2: "Kat" Kinnison com o pai, Karen Kinnison com a mãe, Constance Kinnison com Worsel, e Camilla Kinnison com Tregonsee.
No decorrer da acção, os 5 filhos de Kimball Kinnison são elevados a Portadores de nível 3, que já não necessitam de possuir uma Lente para atingir o máximo das suas capacidades físicas e mentais.

Os 5 depressa descobrem que podem se unir mentalmente numa entidade chamada a Unidade com maior alcance e poder mental, e utilizam todo o seu poder quando "Kit" Kinnison torna-se o primeiro indivíduo de fora a entrar fisicamente em Eddore, para finalmente destruir de vez os Eddorianos.
Com a destruição dos rivais, os Arisianos compreendem que os seus esforços foram bem sucedidos e finalmente existe uma raça muito melhor do que eles para proteger as Galáxias, nomeadamente os 5 Kinnison mais novos.

Com este entendimento, os Arisianos decidem deixar este plano de realidade, e eles desvanecem-se com certeza de que a segurança das Galáxias esté bem entregue.

Numa última nota, quero deixar ainda a minha opinião no seguinte: apesar de já ter sido desmentido, eu continuo a achar que os criadores da Tropa dos Lanternas Verdes foram buscar inspiração na saga dos Lensman, nem que seja de forma inconsciente.
Senão vejamos as semelhanças:

  • Força de Segurança Galáctica (Portadores da Lente e Tropa dos Lanternas Verdes)
  • Mentores que habitam num planeta secreto (Arisianos de Arisia e Oanos de Oa)
  • Recrutas de todas as raças, cores e formatos (um dragão, um bidão, um ser que mal se pode descrever, entre outros, e praticamente o mesmo, incluindo um planeta senciente)
  • um objecto que depende da força mental do possuidor (a Lente, e o Anel dos Lanternas Verdes).

Não quero terminar o artigo sem deixar de mencionar que faltam aqui dois livros, mas que como não os tenho na minha colecção preferi deixar de fora.
Existem também produtos com os Lensman em outros meios, como um jogo de tabuleiro e um videojogo, uma banda desenhada, um filme de animação de 1984, e um anime... e é com a abertura do anime que termino:

GALACTIC PATROL LENSMAN | Opening | 2K Ai | レンズマン

E por agora é tudo. ;)

Até breve. :-F

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